Dicas básicas, Raiz
3 mentiras que te contaram sobre a Orquídea Phalaenopsis
As orquídeas Phalaenopsis infelizmente recebem muitos mitos a respeito de seus cuidados. Como nós ouvimos muitos deles vindo diretamente de pessoas que conhecemos, decidimos listar alguns por aqui.
Primeiramente, sempre vale a pena lembrar que as orquídeas Phalaenopsis são plantas epífitas originárias do sul da Ásia, e por isso são plantas adequadas ao clima quente, mas necessitam de umidade. O substrato em que elas ficam serve para simular o tronco de uma árvore em um ambiente de natureza exuberante e floresta tropical, que é onde ela originalmente se desenvolveu.
Aqui no Sítio Kolibri, somos produtores de orquídeas e deixamos as flores se desenvolverem em ambientes controlados. Por isso não trabalhamos com mudas pequenas: nossos produtos são apenas os vasos floridos, pois as orquídeas “bebês” exigem muitos cuidados, que garantimos em nossas estufas. Nós também não fazemos venda direta: distribuidores se encarregam de enviar os vasos floridos a todos os cantos do Brasil, e por isso você encontra nossas Phalaenopsis em supermercados e floriculturas nas cidades do país.
Afinal, quais são os mitos acerca das orquídeas Phalaenopsis?
Mito 1: as orquídeas azuis “vivem” menos
Na verdade, as orquídeas azuis têm o mesmo tempo de florada das orquídeas de outras cores. A única diferença é que elas recebem uma infusão de tinta para ficarem com essa cor. A florada seguinte será branca – já que é a cor original da orquídea.
Assim sendo, as orquídeas azuis não “vivem” menos que as outras: o tempo de florada é igual, e a possibilidade de mais flores no futuro é a mesma! Elas também não vivem mais, afinal de contas a cor azul não é nenhum elemento que lhe dá superpoderes! (risos).
Mito 2: A cor azul é “feia” porque, se não existe na natureza, não deveria existir
Se você não gosta da orquídea azul, não importa o motivo: você tem TODO O DIREITO de não gostar, e é por isso que fazemos orquídeas Phalaenopsis de diferentes cores e estilos: tem para todos os gostos!
Mesmo assim, é importante refletirmos sobre as interferências humanas em elementos da natureza (e nós mesmos somos parte dela, né?). Raças de cães, gatos e cavalos, variedades de flores e frutas, e diversas outras coisas que fazem parte da nossa vida foram sendo desenvolvidas pelo ser humano ao longo dos anos: seja por cruzamento de espécies, seleção de características e resistência a pragas, o fato é que muito do que temos hoje foi sendo aperfeiçoado – e uma flor colorida é algo bastante simples se considerarmos a complexidade de tantas outras. A laranja que consumimos, por exemplo, é um híbrido de diferentes frutos que o ser humano desenvolveu na China há mais de 2 mil anos. A ovelha é um animal que foi domesticado há mais de 10 mil anos, após o cruzamento de espécies diferentes de caprinos.
Mito 3: a “buchinha” (plug) faz mal à orquídea
É claro que isso não é verdade! Aquela “buchinha” que fica no meio do vaso da orquídea original (chamada de plug) nada mais é que o substrato rico em nutrientes necessário para o desenvolvimento da orquídea em seu início. Quando você for trocar sua orquídea de vaso, pode remover o substrato e aquela estrutura de plástico, mas enquanto ele estiver lá, não fará mal nenhum.
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